28 de agosto de 2019

Assistência Técnica e Gerencial do Senar ajuda a aumentar produção de leite de pecuarista do Vale do Piancó


Ascom Senar
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Melhorar o manejo e a alimentação dos animais, utilizar tecnologias que facilitem o trabalho no campo e ficar atento a todas as receitas e despesas da propriedade. Estas são algumas das orientações que a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar vem apresentando para os produtores da bovinocultura de leite do Vale do Piancó, região que tem se destacado cada vez mais nesse ramo.

Tobias Alves de Carvalho é proprietário da fazenda Riacho da Onça, que fica no município de Itaporanga, no Vale do Piancó. São 31 hectares abastecidos pelo principal açude da região. A família do Tobias vive aqui há quase 100 anos, e começou a trabalhar com a pecuária de leite em 2011. Porém, a produção foi interrompida por causa da seca.

Ele recomeçou na atividade quando conheceu a Assistência Técnica e Gerencial do Senar. “Foi através de um amigo meu que eu conheci o Senar. Ele me falou que eles estavam sempre prontos para prestar assistência aos produtores. Fui até eles e deixei meu contato com a equipe. Eu não tinha tanta fé, mas consegui bater a meta de 100 litros de leite por dia no mês de dezembro, graças às orientações recebidas.” relatou o produtor rural.

Segundo Luiz Júnior Guimarães, técnico de campo do Senar Paraíba, Tobias apresentou certa resistência à ajuda da ATeG no começo, algo comum de acontecer com os produtores rurais. “Ao longo de cada visita, a partir de cada anotação, ele foi vendo e acreditando ainda mais no potencial da Assistência Técnica. Quando se anota, você tem controle de todas as suas movimentações e consegue observar a evolução mensal.“ relatou.

Com o abastecimento de água vindo do açude e com a chegada do técnico de campo do Senar, mais piquetes de irrigação começaram a ser instalados. A meta é chegar a 30, com capins Tanzânia e Mombaça, todos irrigados. “O manejo aqui se torna semi-intensivo. Durante o período da manhã e tarde, os animais ficam em áreas com piquetes rotacionais e à tarde é oferecida uma pequena quantidade de concentrado para aumentar a produção de leite.” complementou o técnico de campo.

Como em qualquer outra fazenda assistida pela ATeG, a orientação sobre a parte administrativa dos recursos é um dos pilares da metodologia do Senar.

“Aprendi a anotar o que gasto, o que entra e o que sai. Aprendi o manejo com os animais, tudo isso através da orientação do Senar. Eu produzia, gastava, mas não tinha noção se eu estava tendo lucro ou prejuízo. E hoje eu já sei o que eu gasto no mês e o que eu tenho de lucro.”

Com as coisas dando certo, surgem novos planos. “Quero mudar a genética das vacas para produzir mais, além de investir em uma ordenha mecânica para diminuir a mão-de-obra.” completou Tobias.

Todas essas mudanças fazem parte do trabalho do Senar junto aos produtores.  Mostrar que é possível melhorar a produção e a renda, com orientações de manejo e controle dos custos. Para Sérgio Martins, superintendente do Senar Paraíba, o papel da ATeG é mostrar que é possível ter melhorias na produção com medidas simples.

“A ATeG veio trazer uma tecnologia acessível para que o produtor rural possa ter controle de todos as linhas da produção na sua propriedade. Ou seja, trazer essa ideia que a propriedade é sua empresa. O papel da nossa assistência técnica é bem focada nesse ponto.”

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