5 de dezembro de 2016

“Economia, política, tudo depende do agronegócio”, defende Roberto Brant durante Prêmio Mérito Rural 2016


Ascom Senar
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“É importante manter o apoio político e difundir informação para a sociedade a respeito da relevância da agropecuária na vida das pessoas”

O assessor especial da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e ex-ministro da Assistência Social de Fernando Henrique Cardoso, Roberto Brant, foi o palestrante da cerimônia de entrega do Prêmio Mérito Rural 2016. O tema de sua apresentação foi “O Brasil ainda tem futuro?”, na qual, entre os vários argumentos defendidos disse que o agronegócio é a base do país.

“Tudo depende do agro. A economia, a política, a saúde, as relações internacionais e principalmente a sociedade, que se alimenta graças ao trabalho dos 17% que estão comprometidos com essa causa no Brasil”, afirmou. Ainda de acordo com o Roberto, o país precisa apoiar a PEC da Redução dos Gastos, pois dessa forma o Brasil voltará a crescer e as gerações futuras não terão que pagar o preço da dívida pública.

Durante sua exposição, Brant discutiu ainda a atual situação do agronegócio local. Refletindo sobre o seu crescimento e as lutas travadas por produtores e dirigentes de agroindústrias contra as pessoas que não concordam com medidas subsidiadas, como aplicação de defensivos agrícolas.

“Vários países desenvolvidos, seja na Europa, ou mesmo os Estados Unidos, oferecem subsídios para os produtores e são exemplo de sucesso na gestão do setor”, comentou. Outro caminho apontado pelo ex-ministro foi o de concentrar a produção para exportação, aumentando o PIB do país e gerando renda para milhares de pessoas.

A relação entre economia e política também foi lembrada na palestra. Para Roberto Brant, a melhor maneira de alavancar o crescimento do agronegócio, estimular a economia do país e mudar o cenário do setor tanto local quanto nacional, está no apoio dos governantes, sejam deputados, senadores ou o presidente. “É importante manter o apoio e difundir informação para a sociedade a respeito da relevância da agropecuária na vida das pessoas”, concluiu.