3 de janeiro de 2014

Exportações de couro superaram os US$ 2,5 bi durante o ano


Ascom Senar-PB
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As exportações bateram recorde em 2013. Pela primeira vez, o setor ultrapassou 20% de crescimento. O país, que tinha fama no mercado internacional de produzir couro de qualidade inferior, hoje, investe em empresas do setor que trazem rentabilidade.
O setor calcula que fechou 2013 com receita próxima a US$ 2,5 bilhões. Por conta dos investimentos, o país colhe bons resultados no mercado estrangeiro. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior, de janeiro a novembro de 2013 o país exportou pouco mais de US$ 2,200 bilhões (US$ 2,269 bilhões) em couros e peles.
Em 2012, a receita nas exportações de couro chegou a pouco mais de US$ 2 bilhões (US$ 2,079 bilhões ). Já o volume no ano passado passou de 32 milhões de toneladas. No mesmo período de 2012, o volume foi de 26 milhões de toneladas, crescimento de 22%.
Segundo o diretor executivo do Sindicato da Indústria de Curtimento de Couros e Peles no Estado de São Paulo (Sindicouros), Alberto Skliutas, um resultado mais do que positivo.
“Os resultados obtidos pelo setor até agora podem ser considerados de uma forma positiva extraordinárias. Com o Produto Interno Bruno (PIB) por volta de 2,5%, contribuição que o setor vem trazendo para a balança da agroindústria é significativo porque, com exceção dos anos de 2007 e 2008, em que houve uma queda em função de crises externas, 2010 e 2011 o crescimento vem acima dos 15% por ano”, afirma. “Em 2013 a gente vai atingir um número que o setor nunca atingiu, de US$ 2,5 bilhões na exportação. O que reflete a manutenção e a recuperação do câmbio”, salienta.
Para Skliutas, o crescimento positivo indica que o setor está bem aquecido. O diretor não acredita em um desempenho tão bom quanto o de 2013. Segundo ele é preciso manter o resultado de 2013 em 2014.
“A gente afirmar que supere o crescimento de 2013 é um pouco temerário. Acredito que pelo menos a manutenção desses números deve continuar para o ano de 2014. Existe ainda uma tendência de baixa do PIB de 2%, a inflação que foi de 5,7% também está se prevendo 5,9%. São algumas coisas que podem refletir no desenvolvimento do setor”, diz.
Fonte: DCI – Canal Rural