7 de maio de 2015

Piscicultura movimenta economia em Mãe d´ Água


Ascom Senar-PB
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Cada vez mais, produtores rurais da Paraíba estão apostando na criação de peixes, como forma de aumentar a renda e desenvolver cadeias propícias para suas regiões. Através dos treinamentos, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural da Paraíba (Senar-PB) e de incentivos do Governo estadual com programas específicos para a cadeia, a piscicultura vem aos poucos dividindo espaço com a agricultura familiar nas propriedades do estado.

Pequenos produtores do distrito de Santa Maria Goreti, localizado no município de Mãe D’Água-PB, vem apostando nessa cadeia como alternativa de renda. A Associação dos Piscicultores e Pescadores de Mãe D’Água começou a produzir peixe há dois anos. Hoje, conta com oito participantes que se firmaram na produção.

Para o produtor Aldemar Novo Santino, coordenador da Associação, o inicio foi difícil, mas todo o esforço valeu a pena. “Passamos seis anos lutando para que o projeto desse certo. Muitos desistiram logo no começo por achar que a atividade não traria lucro suficiente. Hoje, a atividade se tornou rentável e já conseguimos obter retorno financeiro”, falou.

O presidente do Sindicato Rural de Mãe D’Água, Nelson Pereira, conta que a iniciativa surgiu após os treinamentos de Introdução à Piscicultura e Produção de Peixes em Tanque-rede, oferecidos pelo Senar Paraíba, que aconteceram no município há alguns anos. “A pesca nessa região sempre foi realizada de maneira artesanal, trouxemos os
treinamentos do Senar-PB para dar inicio a essa cadeia de uma forma estruturada e aprofundada porque percebi o potencial dos piscicultores daqui. Hoje tenho orgulho de dizer que é mais um projeto colocado em prática”, comenta.

Atualmente, a Associação possui 25 tanques e chega a produzir 5 mil quilos de tilápia por cada remessa que varia de 6 a 7 meses. Até o próximo ano, pretendem construir mais 10 tanques. “Desejamos aumentar cada vez mais. Daqui a cinco anos queremos estar com 50 tanques”, conta Aldemar. Segundo o produtor, 80% dos peixes são vendidos dentro do município e o restante para regiões vizinhas. “Os recursos que conseguimos com as vendas deverão ser aplicados na compra de mais alevinos para que se inicie um novo ciclo, fortalecendo a cadeia produtiva”, disse.

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