4 de abril de 2013

Agricultura de Precisão cresce em todo País


Ascom Senar-PB
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“Toda vez que planto, uso agricultura de precisão”. Quem afirma é o produtor rural Pedro Hersen, de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Ele trabalha atualmente com implementos agrícolas e pecuária de corte, mas também planta soja. Pedro Hersen diz que todos os produtores precisam usar agricultura de precisão e explica por que.
“O primeiro processo é fazer a análise de solo por meio da taxa variável. A partir daí você tem o mapa da sua área e com isso pode aplicar a quantidade certa de adubo com o teor correto de calcário, fósforo e enxofre, por exemplo. Na colheita a mesma coisa, você usa o GPS e consegue levantar o que de melhoria alcançou na produção. A agricultura de precisão é um processo sem volta, só precisa ser aprimorado”, revela.
Hersen acredita que os seminários de AP do SENAR são fundamentais nesse processo. “Eu fui ao seminário realizado em outubro do ano passado em Luís Eduardo Magalhães. Acho importante esse tipo de ação para esclarecer a formatação exata do processo e os seus benefícios para os produtores que ainda não utilizam”, destaca.
Quem também está satisfeito com os bons resultados que tem com a agricultura de precisão é o produtor mineiro José Ricardo Stabile, do município de Patos de Minas. Há quatro anos produzindo soja, milho e feijão com os recursos da agricultura de precisão, o produtor afirma que o negócio é tomar decisões.
“Você precisa definir onde vai jogar o adubo, porque a ideia da agricultura de precisão é você poder equilibrar o solo, ou seja, igualá-lo. Dessa forma, ele se torna uniforme e mais produtivo”, avalia. Stabile sustenta que a agricultura de precisão baixa os custos, principalmente com os insumos e isso é o que também melhora os rendimentos. “Eu faço AP num grid de 1 hectare, e tem dado bastante resultado. Aos poucos, estou conseguindo subir na escadinha da fertilidade do solo”, brinca o produtor.

Fonte: Assessoria de Comunicação do SENAR