10 de setembro de 2012

Agricultura de precisão revoluciona setor agropecuário


Ascom Senar-PB
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O SENAR inicia em Balsas, no Maranhão, nesta segunda-feira, 10 de setembro, a série de seminários sobre Agricultura de Precisão, que vai realizar em 10 Estados até novembro, para disseminar informações e acabar com a ideia errada de que AP só se faz com máquinas. “A Agricultura de Precisão veio para revolucionar a forma como o produtor vê a propriedade”, afirma o gestor de projetos em Agricultura de Precisão do SENAR, Victor Ferreira.
Ele explica que a AP influencia diretamente na gestão da propriedade, com diminuição dos custos de produção, aumento da produtividade e redução de impactos ao meio ambiente. “A partir do momento em que o produtor faz a coleta de dados e o mapeamento de áreas específicas da propriedade, por meio dos equipamentos de precisão, ele consegue planejar onde terá que investir mais na safra seguinte”, afirma.A AP pode ser realizada em diversas cadeias produtivas como a de grãos, onde o maquinário está mais evoluído. Apesar de ser um tema relativamente novo no campo, a agricultura de precisão já apresenta resultados em alguns setores.
Segundo Victor Ferreira, hoje é possível encontrar resultados expressivos nas cadeias produtivas de soja e milho no estado do Rio Grande do Sul, assim como em Goiás e Bahia. Ele acrescenta que agricultura de precisão não está apenas na cadeia produtiva de grãos e cita o exemplo do café, em Minas Gerais e uva, em Pernambuco.“Em Minas, os produtores rurais estão identificando quais os talhões (terreno para culturas) produzem café de melhor qualidade. A partir disso, fazem uma diferenciação desse talhão e conseguem um preço de venda melhor, pois o café que é colhido no talhão de melhor qualidade não se mistura com o de baixa qualidade. Com isso, o produtor consegue um preço melhor na hora da venda. A mesma coisa ele pode fazer na distribuição de insumos de cobertura.
Ele identifica quais as plantas que respondem melhor as taxas variadas de fertilizantes e investe mais nessas plantas, onde ele consegue um retorno melhor também”, explica.Victor Ferreira destaca que na área de fruticultura em Pernambuco há produtores de uva que já identificam as plantas com cacho maior e ali, investem mais em taxas variadas de adubação e irrigação para diferenciá-las das demais. “Com isso eles têm otimizado a produção, aumentado a produtividade e diminuído os custos. Isso é agricultura de precisão”, conclui.
 
Fonte: Assessoria de Comunicação do SENAR