20 de julho de 2018
Alunos do “Técnico em Agronegócio” defendem trabalhos finais para conclusão de curso
Dezessete alunos dos polos de João Pessoa defenderam seus trabalhos nesse último sábado (14). A etapa é exigida para conclusão do curso Técnico em Agronegócio do SENAR. Essa é a quarta turma do polo da capital a se formar. Outros 26 alunos de Alagoa Grande e 15 de Campina apresentaram seus trabalhos na semana passada.
“Os alunos do último semestre cursam a Unidade Curricular de Tópicos Especiais para prepara-los desde a escolha da área como a escrita do trabalho, sistematizar as ideias e prepara o aluno para o momento de defesa. As produções são feitas em torno de estudos da viabilidade econômica, estudo de análises de cadeias produtivas, de turismo rural. A disciplina embasa para que os alunos venham sistematizar as ideias que eles tiveram durante o curso para apresentar em forma de artigo ou de plano de negócios e também de relatórios técnicos”, explicou Edivaldo Junior, que é coordenador de tutoria do Departamento de Educação Formal.Ao todo, foram 12 trabalhos, os alunos desenvolvem um relatório sobre o trabalho desenvolvido e um banner. Três avaliadores faz a análise dos trabalhos. São levados em conta critérios como: relevância do tema dentro da área do agronegócio, além da coerência entre objetivo, a metodologia e a conclusão, ou ainda a adequação às normas para apresentação e entrega do Projeto Final, por exemplo.
Uma das pesquisas levou em conta o Cadastro Ambiental Rural e suas implicações no agronegócio. Segundo os resultados apresentados na pesquisa, a Paraíba tem 83,18% dos imóveis cadastrados e obteve um avançou de 33 mil cadastros no último ano. O crescimento está contínuo, mas ainda existem muitas dificuldades de a informação chegar ao produtor.
“Boa parte dos produtores do Estado não tem acesso a informações sobre o CAR. Queríamos mostrar a importância do cadastro, que é uma legislação federal e que tem um prazo a ser cumprido. Já trabalhamos nesse tema há alguns anos junto com a Sudema e quando realizamos o curso, nosso objetivo era pesquisar o CAR”, comentou Faynara Camargo, engenheira agrônoma que desenvolveu o seu trabalho junto a colega Michelly Gomes.
A coordenadora da Rede E-Tec Brasil na Paraíba, Poliana Queiroz enfatizou a maturidade dos trabalhos desenvolvidos. “Percebemos que a tendência dos trabalhos apresentados é enxergar o agro como uma oportunidade de transformação. Isso vai desde trabalhar as localidades que as pessoas estão inseridas, buscando o desenvolvimento de suas regiões, como inovações, o ‘como fazer’ daqui pra frente. Essas inovações podem ser transformadoras e podem mudar a realidade do homem do campo, a missão que o SENAR propõe”, comenta ela.
Ainda há 9 alunos aptos a apresentar seus trabalhos para finalizar o curso.
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