6 de maio de 2013

Emater apresenta hidroponia como alternativa para pecuária


Ascom Senar-PB
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Tida como técnica de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta, a hidroponia foi tema evidenciada no Programa Domingo Rural deste domingo(28/04) através das emissoras: Rádio Serrana de Araruna AM 590 kHz e Rádio Bonsucesso de Pombal AM 1180 kHz a partir de entrevista com o assessor técnico da Emater, Tarcísio da Costa Ramos.
Ao dialogar com o público ouvinte das nossas emissoras, Tarcísio afirmou que a hidroponia é uma técnica de proporcionar ração de qualidade para os animais, especialmente em períodos de seca a preços compatíveis. “A hidroponia do milho é o cultivo do milho sem a presença do solo, só com água e soluções nutritivas, é uma prática que com 15 dias já está pronto para você dar ao gado, então é uma prática importantíssima em que o agricultor tem que saber, isso é algo que é feito desde o século VIIX, não é coisa nova e é alternativa emergencial pra salvar o gado a um custo baixo, então é você preparar a hidroponia do milho enquanto ração para dar ao gado”, explica Tarcísio ao dialogar com os ouvintes da 590 kHz e da 1180 kHz.
Tarcísio explicou que em um canteiro de 05 metros por 01 é possível o produtor colher cerca de 150 quilos de ração no período de 15 dias que poderá alimentar cerca de sete animais bovinos e ou cerca de 50 animais caprinos ou ovinos ao dia dentre outras além de representar atividade com ocupação de pouca mão-de-obra e de pouco espaço na unidade produtiva. “Imediatamente você procure um técnico da extensão da Emater, procure porque esse técnico está apto a fazer isso, ele vai orientar passo a passo. O que é a construção do canteiro? Pode ser feito canteiros de 05 metros por 01 que pode ser com tijolo, garrafa pet, pedra, madeira ou o que tiver; faz o canteiro, em seguida cobre com uma lona de 150 micros de dupla face que colocada nos canteiros e em cima do canteiro você vai botar de um saco a um saco e meio de bagaço de cana ou de casca de arroz que distribui de forma homogênea no canteiro, dá uma aguação no bagaço para ele pegar bem a umidade; daí você bota 12,5 de milho que já deve está na água a cerca de 24 a 36 horas encharcado para acelerar o processo de germinação, feito isso você vem ao canteiro que já está previamente com o bagaço, distribui esses 12,5 de milho no canteiro, feito isso joga outra camada de 2 a 3 centímetros de bagaço, coloca água e aí você vai regar quatro vezes ao dia, uma com água e outra com a solução nutritiva, a outra com água, a outra com a solução nutritiva”, explica Tarcísio tomando como referência um dia de campo que aconteceu na última quinta-feira, 25 de abril, na comunidade Bodopitá de Queimadas.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural