15 de junho de 2016

Faepa inicia planejamento da Feira Paraíba Agronegócios 2016


Jocélio Oliveira
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Além da equipe da Faepa/Senar, o encontro de planejamento reuniu representantes do BB, BNB e entidades do setor produtivo.

O encontro de planejamento reuniu representantes do BB, BNB e entidades do setor produtivo.

O planejamento da edição 2016 da Feira Paraíba Agronegócio, que acontecerá de 18 a 25 de setembro, foi iniciado esta semana com uma reunião geral na sede do sistema Faepa/Senar-PB. Este ano, o evento chega à edição de número 49, consolidando-se com o objetivo de promover a realização de negócios no setor agropecuário do Estado. Participaram do encontro representantes dos Bancos do Brasil e do Nordeste, também do Sebrae e diversas outras entidades representativas do setor produtivo.

Na reunião foi avaliada a edição passada e discutidas as demandas necessárias para inovação da Feira este ano. Ela vai ser sediada novamente no Centro de Eventos e Exposição Henrique Vieira de Melo, em João Pessoa. A partir de agora, a comissão terá um calendário regular de encontros até a realização do evento.

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Presidente do Mário Borba explicou a estrutura da Feira anterior, durante avaliação.

“Temos um prazo pequeno para realização dessa Feira, mas que com certeza deve ser bem melhor do que a do ano passado. Se você não tiver os parceiros hoje, você não consegue fazer nada. Por isso esse evento conta com a participação de todas as entidades e instituições que estão ligadas direta ou indiretamente com o setor agropecuário”, comentou o presidente Mário Borba.

O presidente ainda destacou que a presença dos bancos no evento é essencial para impulsionar a pecuária e falou sobre o potencial do Estado. Segundo ele “a Paraíba tem, e sempre teve, uma genética muito grande de caprinos e ovinos. Então se cria uma expectativa de um grande evento e de um crescimento da nossa agropecuária”. Mário Borba ainda explicou que o Brasil tem metas de aumento na produção de grãos e proteínas ao longo dos próximos 30 anos, definidas pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, e que a Paraíba não pode ficar aquém desse desenvolvimento.

Para o presidente da Associação Paraibana dos Criadores de Caprinos e Ovinos (APACCO), Pedro Martins, o evento permite que os criadores possam encontrar conteúdo, ter acesso às informações sobre tecnologia no campo, assim como discutir propostas e atividades para o setor. Nesse sentido, a exposição é importante dá visibilidade às experiências desenvolvidas no ambiente da criação.

Exposição Nacional de Cabras Leiteiras

Uma novidade confirmada para edição 2016 da Feira é a realização da “1ª Exposição Nacional – Raça de Cabras Leiteiras”. Num encontro realizado no último dia 7, representantes dos criadores de caprinos e ovinos da Paraíba debateram a iniciativa. O encontro, que aconteceu na sede da Faepa/Senar-PB, contou ainda com a participação de integrantes das associações de criadores dos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas, além de uma comissão da Associação Brasileira de Criadores de Caprinos (ABCC) e do superintendente do Senar, Sérgio Martins.

Paraíba vai sediar 1º Encontro Nacional de Cabras Leiteiras

Paraíba vai sediar 1º Encontro Nacional de Cabras Leiteiras, durante PB Agronegócios

O presidente da Associação Paraibana dos Criadores de Caprinos e Ovinos (APACCO), Pedro Martins, ressaltou a posição que o Estado já ocupou mundialmente com a caprinocultura e falou sobre o objetivo da inovação deste ano. “A Paraíba já foi o maior produtor de leite de cabra do continente americano. Só tivemos esse status porque temos o fundamental que é a genética. O objetivo é que a gente possa recuperar não só o status, mas também a importância que tem essa nossa atividade para a economia do setor primário”, afirmou.

O ambiente criado pelo ‘Paraíba Agronegócios’ foi um dos elementos que favoreceram a escolha do Estado para sediar a primeira Exposição Nacional, de acordo com o presidente da ABCC, Arlindo Ivo. Ele também destacou o interesse dos criadores paraibanos, além da localização geográfica central do Estado no Nordeste e falou sobre as turbulências enfrentadas pelo setor. “A gente sabe das dificuldades que o Brasil atravessa hoje, que o Nordeste atravessa. Talvez seja até mais dura a situação Nordeste do que no resto do país, porque além de tudo a gente tá saindo de cinco anos de seca, que deixou muito mais prejudicados em relação ao resto do país. Se não pudéssemos contar com o sistema Senar/Faepa seria muito mais complicado trazer o evento para aqui este ano”, concluiu.

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