14 de setembro de 2015

Os programas Proteção de Nascentes e Sertão Empreendedor são destaques no Agropec


Ascom Senar-PB
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Dois programas essenciais para ajudar a tornar o semiárido brasileiro uma região produtiva, competitiva e rentável são os destaques do estande do Sistema CNA/SENAR no Agropec Semiárido e IV Congresso Brasileiro de Palma e outras Cactáceas, que começou nesta segunda-feira (14/9), em Salvador. O Sertão Empreendedor: Um Novo tempo para o Semiárido e o Programa Nacional de Proteção de Nascentes ganharam um espaço especial para os visitantes conhecerem os objetivos e as atividades que já estão sendo realizadas em ambos. O evento reúne, aproximadamente, 2.500 pessoas e conta com caravanas de produtores da Bahia, Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

“A praticidade com que o SENAR colocou os programas ajudará os visitantes a compreenderem a importância de cada um. O preparo para enfrentar a seca e para fazer a proteção das nascentes está claro e ficou espetacular. Sabemos que são ações viáveis e que contribuirão para o produtor ser produtivo e competitivo no semiárido”, declara o presidente do Sistema CNA/SENAR, João Martins.

O planejamento estratégico que o produtor rural do semiárido deve fazer na sua propriedade, incentivado pelos programas Sertão Empreendedor e Viver Bem no Semiárido, foi dividido em três painéis. Numa sequência orientada por um técnico do SENAR, o participante observa as ações que devem ser adotadas no período da chuva (o momento de se preparar), quando a seca vem chegando (o momento de armazenar) e no período de seca (produção, renda e qualidade de vida). Ao final, eles conhecem a produção feita a partir desse processo e recebem um “disco” com todas as informações apresentadas durante a visita.

A necessidade da proteção de nascentes foi mostrada para quem passou pelo estande através de uma maquete que faz um comparativo entre uma área onde a nascente foi protegida e outra onde não ocorreu a preservação. A assessora técnica do SENAR, Ana Paula Mundim, esclareceu dúvidas e explicou o programa para o público.

“Seria o ideal que todo produtor seguisse essas orientações previstas nas três fases, assim como se empenhasse para fazer a proteção de nascentes na sua propriedade. Também chamamos a atenção para a utilidade da palma na região, uma cultura que pode alcançar índices elevados de produtividade e gerar renda para o produtor de diversas maneiras”, ressalta o presidente da Agropec e vice-presidente diretor da CNA, Mário Borba.

Planejar é o primeiro passo 

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O instrutor do SENAR Paraíba, Ricardo Farias, reforça a importância que o planejamento das atividades tem nas propriedades localizadas no semiárido. Ações como o cultivo da palma adensada, a construção de barragens subterrâneas e a produção de ovinos e caprinos em confinamento foram incentivadas para o público que visitou o estande da entidade.

“Tudo começa no planejamento. A seca não vai deixar de existir. Temos que ter atitudes para sofrer menos, enxergar as oportunidades e aproveitar melhor a propriedade”, alerta.

O produtor rural Antônio José Pereira da Silva, que mora em Quixadá (CE) e trabalha com bovinocultura de leite em uma área de 485 hectares, elogiou a forma como as três etapas de convivência com o semiárido foram apresentadas. Ele concorda com a necessidade de planejamento e com o aproveitamento da palma para a nutrição dos animais, mas pede mais apoio dos governantes em questões como crédito e irrigação.

“O planejamento é o caminho. Eventos como o Agropec nos ensinam como conviver com o problema permanente da seca, mas precisamos de apoio do Governo. O produtor sozinho não vai resolver um problema que se arrasta há muitos anos nessa região”.

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