8 de fevereiro de 2018

Produtores rurais de São Mamede recebem certificados de cursos e treinamentos do SENAR


Ascom Senar
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Trinta produtores rurais atendidos pelo SENAR na região de São Mamede foram certificados durante cerimônia realizada no último dia 2. Eles representaram as 115 pessoas que foram capacitadas ao longo do ano de 2017 no município. A cerimônia aconteceu na Escola Seráfico da Nóbrega e além dos alunos também reuniu parentes e autoridades da cidade.

A solenidade contou com a presença do presidente do Sistema Faepa SENAR Paraíba, Mário Borba, que destacou que o investimento em educação é essencial para o avanço e o crescimento da produção no campo.

Presidente Mário Borba

“Nós ainda temos 23% de analfabetos no Nordeste. Nós temos que educar o nosso povo, porque tecnologia, inovação, mudança de comportamento e atitude só chegam com o conhecimento”, afirmou.

Os alunos que receberam os certificados participaram do programa Negócio Certo Rural (NCR), e dos cursos e treinamentos de Informática básica, Educação ambiental, Compostagem, Identificação de plantas medicinais e preparo de remédios caseiros e também Produção de queijos: coalho, ricota e mussarela.

Dois dos pecuaristas beneficiados são o casal Flávio de Medeiros e Luiza Paes Porto. Eles participaram do treinamento sobre ‘Educação Ambiental’ e sentiu de forma imediata os efeitos na propriedade Riacho das Queimadas, de 32 hectares, onde criam aves, caprinos e bovinos.

“Já perdi animais por causa de sacolas plásticas. A gente levava o alimento e os sacos voavam pelo sítio e os bichos acabam comendo. Mas aprendi com o curso e hoje evito esse tipo de situação”, explicou Flávio, que também já fez outros cinco cursos pelo SENAR.

A presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de São Mamede, Damiana Maciel, destacou que a maioria dos cursos foi realizada no meio rural. “Não se leva um curso por levar, mas para ver o crescimento do produtor. Nós vemos a necessidade de crescimento e melhoria que eles reivindicam, mesmo com as dificuldades da seca. O produtor pede para que a gente leve algo para que favoreça a inovação e a produção no semiárido”, destacou.

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