31 de julho de 2015
Rede e-Tec Brasil no Senar fortalece educação formal em 15 Estados e DF
O encerramento do primeiro semestre do Curso Técnico em Agronegócio – oferta inicial da Rede e-Tec Brasil no Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) – trouxe a certeza de que a entidade está se firmando na área de educação formal. Essa foi uma das conclusões do 4º encontro do Comitê Pedagógico, que avaliou o andamento do curso nos 17 polos onde as aulas ocorrem desde fevereiro de 2015.
O encontro foi realizado na sede do Senar, em Brasília, nesta quinta e sexta-feira (30 e 31/7). No primeiro dia, os coordenadores pedagógicos regionais dos oito Estados que já participam da Rede e-Tec analisaram pontos como o papel do tutor, materiais, plataforma e parcerias para a melhoria dos procedimentos acadêmicos. No segundo dia, com o acréscimo dos representantes dos Estados que aderiram recentemente ao projeto, foram debatidos os procedimentos para a execução do curso e início do ano letivo.
“Foram apontadas melhorias nos procedimentos acadêmicos que passam a integrar o regimento escolar. São regras construídas coletivamente e as alterações podem ser feitas a partir da experiência de execução do primeiro semestre. Sobretudo, estamos construindo o conceito de educação formal do Senar e isso é o mais importante”, ressalta a coordenadora da Educação Formal do Departamento de Inovação e Conhecimento (DIC), Maria Cristina Ferreira.
Ao todo, 15 Estados (Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Sergipe, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Piauí, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Maranhão e Pará) mais o Distrito Federal integram a Rede e-Tec Brasil no SENAR. A reunião também contou com a presença do chefe do DIC do Senar, Luís Tadeu Prudente Santos, e de assessores técnicos envolvidos na iniciativa.
Procura surpreende
No Tocantins – que aderiu recentemente à Rede e-Tec Brasil no Senar – 742 pessoas se inscreveram para disputar as 100 vagas oferecidas no Curso Técnico em Agronegócio. Para a coordenadora pedagógica estadual Maria do Socorro, a procura elevada – média de 7,4 candidatos por vaga – indica uma demanda muito grande por esse tipo de formação no Estado. As aulas ocorrerão em cinco polos.
“É um curso técnico a distância direcionado para o nosso público, ou seja, produtores rurais e seus filhos, trabalhadores rurais e pessoas ligadas ao meio rural. Esse foi o diferencial para essa elevada concorrência. Queremos oferecer conhecimento e instrução para que o produtor possa permanecer na atividade e melhorar a sua qualidade de vida”.
Responsável pela Rede e-Tec Brasil no Senar no Pará, Maria Luzilândia Pereira de Sousa, conta que a receptividade pela nova modalidade de educação tem aumentado. Atualmente com 200 alunos em dois polos, o Estado abriu mais 100 vagas no segundo processo seletivo. A disputa registrou 904 inscritos.
“A visibilidade da primeira turma e a divulgação feita pelos alunos e sindicatos rurais fez a procura ser bem maior. No polo de Santa Isabel do Pará, por exemplo, temos alunos de 23 municípios diferentes. Ainda é um projeto piloto e temos alguns pontos para aprimorar no processo educativo, nos currículos e na regionalização dos conteúdos, mas estamos no caminho certo”, ressalta.
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