8 de maio de 2017

SENAR certifica primeiros Técnicos em Agronegócio da Paraíba


Ascom Senar
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homeA Paraíba conta agora com 45 Técnicos em Agronegócios, profissionais capacitados para o gerenciamento de propriedades rurais. As duas primeiras turmas formadas pelo SENAR-PB são de Alagoa Grande e João Pessoa. Elas ingressaram na instituição em 2015 e receberam a certificação durante cerimônia na última sexta-feira (5), na capital.

Durante seu discurso, o presidente do Conselho Administrativo do SENAR-PB, Mário Borba, orientou os técnicos a manterem a constante busca por conhecimento, pediu para que encarem o homem do campo como um parceiro e destacou que produzir alimentos é a missão mais nobre da humanidade.

Presidente do Conselho Administrativo do SENAR-PB, Mário Borba

Presidente do Conselho Administrativo do SENAR-PB, Mário Borba

“A perspectiva é de que em 2050 atinjamos 470 milhões de toneladas na produção de grãos e para tudo isso vamos precisar de pessoas capacitadas, treinadas e que tenham vocação. Por isso, os jovens que hoje foram reconhecidos devem buscar novas fronteiras para crescer dentro do país, fazendo o que mais gostam que é estar dentro da agropecuária oferecendo capacitação”, afirmou.

O curso tem duração de 2 anos e oferece ao aluno disciplinas que vão da gestão de pessoas a técnicas de produção animal e vegetal. Para a chefe do Departamento de Educação Formal do SENAR-PB, Poliana Queiroz, essa configuração se alinha aos desafios do setor agropecuário brasileiro.

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“A sensação que nós temos é que formamos profissionais com as competências e habilidades que o mercado precisa. Desde as técnicas necessárias da porteira para dentro até as demandas da porteira para fora, com comercialização, marketing e todas as áreas do conhecimento que envolvem o técnico em agronegócio”, avalia.

Essa também é a compreensão do técnico Luiz Antônio Farias, do polo de Alagoa Grande. Ele identificou no curso semipresencial a oportunidade de se dedicar ao campo, mas preservando atividades que desempenhava à época do ingresso na formação. Hoje compreende o cenário de oportunidades apresentado pelo mercado.

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Luiz Antônio Farias Júnior

“Eu espero ajudar no desafio do agronegócio, poder trazer auxílio técnico, possibilitar aumento das exportações e também melhorando a contratação e o emprego de trabalhadores, por exemplo”, resume o técnico em agronegócio.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia é o órgão responsável pela emissão do registro profissional dos técnicos, cujo formação é reconhecida pelo MEC. O curso de longa duração e formação continuada foi um desafio para o SENAR, que até a implantação do Técnico em Agronegócio trabalhava apenas com cursos 40 horas.

“Nós nos deparamos com uma situação na qual conviveríamos 2 anos com as pessoas e precisaríamos fazer com que elas se apaixonassem pelo agronegócio. Por isso o sentimento também é de pioneirismo com instituição. Entregar à sociedade pessoas que possam trabalhar o agronegócio, e oferecer isso de forma gratuita, é muito gratificante”, avaliou o superintendente do SENAR-PB, Sérgio Martins.

O evento de certificação dos formandos do curso técnico foi transmitido ao vivo pela página do SENAR-PB e você pode conferir trechos na sessão de vídeos aqui.

Evolução do SENAR-PB

Durante seu discurso, o presidente Mário Borba destacou ainda o crescimento da instituição ao longo dos 23 anos de existência. “Quando assumimos e reativamos o SENAR, há 16 anos, havia apenas 3 funcionários. Hoje já somos 42, por isso, este é um momento de muita gratidão e emoção também para mim. São 16 anos de luta e dedicação, com apoio dos sindicatos, da diretoria, da CNA, do SENAR nacional”, comentou. Ele reforçou ainda que a equipe inicial do DEF contava apenas com duas pessoas na administração central, e hoje chegou a cinco.

Já o superintendente Sérgio Martins falou sobre o que mudou com a chegada da educação continuada à instituição. “Primeiramente ficamos receosos do desafio que estava por vir. Fazer educação formal era completamente diferente do que estávamos acostumados a fazer. Tivemos que implementar novas rotinas administrativas, incorporamos um novo vocabulário na casa, pois passamos a trabalhar também com tutores e não só com instrutores acostumamos”, disse.

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Dulce Araújo

Todo esse esforço tem como resultado a satisfação de aluno como Dulce Araújo, do polo de João Pessoa. Filha de produtores rurais, acredita que a incerteza sobre o futuro não assusta diante da preparação adquirida no SENAR.

“Ganhei experiência e tive qualidade no aprendizado. A despeito de qualquer dificuldade, o SENAR sempre cumpriu com carga horária, disciplinas e isso foi de grande valia. É um aprendizado que vamos levar para o resto da vida”, disse.

Confira entrevista de Poliana Queiroz ao Canal do Produtor TV:

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