29 de janeiro de 2013

Tecnologia atuará com produtores rurais contra desmatamento


Ascom Senar-PB
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Unidades demonstrativas de tecnologias serão instaladas em municípios nos quais os índices de desmatamento são mais elevados. A iniciativa, embora destinada a todo o setor agrícola, tem foco na produção familiar. O projeto foi apresentado nessa quinta-feira (24), por videoconferência, na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Participaram o diretor de Gestão Territorial da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Arnaldo Carneiro, e representantes da Embrapa e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
As unidades de tecnologia fazem parte dos esforços do governo brasileiro para diminuir o desmatamento e a degradação ambiental. De acordo com o diretor da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Arnaldo Carneiro, o objetivo é instalar as unidades demonstrativas nas propriedades rurais para apresentar as tecnologias existentes que dispensam o uso de fogo e a derrubada de árvores em novas áreas.
“A prioridade do projeto será atuar com produtores da agricultura familiar. Esses agricultores dispõem de poucos recursos tecnológicos, o que propicia o uso de técnicas que levam ao desmatamento”, explica.
O apoio do BNDES será por meio do Fundo Amazônia, que se destina à captação de recursos para as ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e para a promoção da conservação e do uso sustentável das florestas na Amazônia. 
O Fundo Amazônia já aprovou 36 projetos, no valor de R$ 440 milhões, voltados para atividades produtivas sustentáveis, desenvolvimento institucional de órgãos ambientais, regularização ambiental e fundiária e Ciência, Tecnologia e Inovação.
Os projetos aprovados abrangem 302 municípios, incluindo 12.500 famílias recebendo pagamento de serviços ambientais e 7.000 indígenas da etnia Kayapó, para realização de projetos socioambientais, além de 106 mil km² de terras indígenas monitoradas (10% das terras indígenas na Amazônia Legal).
O Fundo apoiou, também, a consolidação de 82 Unidades de Conservação, federais e estaduais, totalizando 420 mil km², bem como a criação de novas Unidades de Conservação, abrangendo 135 mil km², a recuperação de 1.200 nascentes e a estruturação de 29 Órgãos de Meio Ambiente.

Fonte: Assessoria de Comunicação do BNDES