7 de abril de 2014

Balde Cheio da Paraíba mostra avanços técnicos


Ascom Senar-PB
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O projeto Balde Cheio da Paraíba, idealizado pela Embrapa Pecuária Sudeste e implantado na Paraíba pelo SENAR-PB em parceria com a Fundação Banco do Brasil (FBB), teve suas atividades iniciadas no último mês de Janeiro e já mostra resultados técnicos no campo.
Tendo como polos os municípios de Aroeiras, Soledade, Alagoa Grande e Monteiro, o projeto visa o desenvolvimento da pecuária de leite no estado, demonstrando a viabilidade econômica da pequena propriedade rural em sistema intensivo de produção de leite nesses e nos municípios circunvizinhos.

Segundo o gestor do projeto, Domingos de Lelis filho, o projeto Balde Cheio, a priori, terá duração de 24 meses. Neste período, serão assistidas 84 propriedades rurais, das quais serão selecionadas 04 para serem utilizadas como Unidades Demonstrativas (UD’s), que servirão como fazenda-escola para os produtores de cada região do projeto. Em cada UD situada em um dos polos, será capacitado um profissional que irá replicar as técnicas desenvolvidas pela Embrapa aos produtores. “Estamos proporcionando a esses profissionais acesso às tecnologias mais avançadas e adequadas para a produção de leite em cada região; Com isso, os produtores que aderiram ao programa serão beneficiados com treinamentos e orientação técnica, a fim de aumentar a produtividade, a qualidade e consequentemente o lucro com o leite”, explicou Lelis.

Para o consultor de metodologia do Balde Cheio, Thiago Palmeira, os trabalhos do projeto estão ganhando ritmo e começam a mostrar os primeiros resultados. Os municípios de Soledade e Alagoa Grande estão num estágio mais avançado do projeto, enquanto que em Monteiro e Aroeiras foram concluídas as fases de mobilização e planejamento.

“Como iniciamos os trabalhos primeiro em Soledade e Alagoa Grande, esses municípios já contam com um avanço maior do projeto. Em Alagoa Grande já se formou o grupo com 21 produtores e a Zootecnista Silvia Helena Lobato já vem fazendo orientação técnica desde o inicio de fevereiro. Em Soledade, já implantamos o primeiro campo de palma adensada e uma área onde se plantou sorgo para silagem, e já se iniciou o diagnóstico de cada propriedade com inicio do processo de orientação técnica e monitoramento nas propriedades, com atuação do Zootecnista Erasmo Alves de Sousa. Os produtores de Aroeiras já realizaram a caravana para conhecer algumas propriedades na Paraíba que adotam a tecnologia há mais tempo. Já os produtores de Monteiro irão em caravana para o estado de Alagoas, onde também existem diversas propriedades com excelente desempenho na produção leiteira. Estas caravanas são de extrema importância para a motivação dos produtores interessados em aderir ao projeto”, revela Thiago.

O projeto Balde Cheio conta em cada região com a parceria do Banco do Brasil e dos sindicatos de produtores rurais, além do apoio das prefeituras municipais que auxiliam no transporte dos produtores para deslocamento até outras unidades produtivas, para conhecer novas tecnologias de produção e trazer este conhecimento para impulsionar a pecuária de leite de sua região. A presidente do Sindicato Rural de Umbuzeiro, Sueli Bezerra, diz que o projeto surge como um novo fôlego para o setor leiteiro na região. “Os produtores que aderem ao Balde Cheio renovam-se de esperança, pois veem no projeto o potencial necessário para modernizar a produção de leite no estado”, afirma ela.

Planejamento

O Balde Cheio da Paraíba pretende assistir os produtores durante o período de dois anos, proporcionando orientação técnica, treinamentos e planejamento. Entre as atividades práticas que serão desenvolvidas destacam-se a orientação para a produção de ração para o rebanho, gestão financeira e implantação de instalações adequadas para o manejo dos animais.

O projeto leva em consideração a realidade de cada propriedade, traça o perfil, os objetivos financeiros e estuda os números de produção de cada uma. “É extremamente importante mensurar os dados para se ter condições de geri-los. Depois de cumpridos os dois anos de assistência ainda é preciso pensar na extensão do projeto para se trabalhar também na melhoria genética do rebanho e na qualidade do leite”, conclui o consultor Thiago Palmeira, lembrando que o Balde Cheio é desenvolvido em diferentes estados brasileiros e os resultados ao longo dos anos têm sido muito positivos. Contamos que na Paraíba não será diferente.

Assessoria de Comunicação
Sistema Faepa/Senar
Outras Informações: (83) 3048-6050
Eudete Petelinkar e/ou Luan Barbosa