22 de março de 2021
Sistema CNA/Senar incentiva representatividade feminina no agro
Brasília (19/03/2021) – A participação feminina na agropecuária vem ganhando destaque nos últimos anos. O que se percebe são as mulheres cada vez mais engajadas no dia a dia da propriedade rural. Elas cuidam dos animais, ajudam na colheita, operam máquinas e muitas delas têm se destacado à frente da gestão das fazendas.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou um crescimento de 12,7% para 18,6% na participação de mulheres como responsáveis pelos estabelecimentos rurais cresceu no país, comparando os dados do Censo Agropecuário de 2006 e 2017.
Neste contexto, o Sistema CNA/Senar tem estimulado a maior participação delas no setor, com iniciativas para estimular e fortalecer a representatividade no setor, como o Grupo de Trabalho Mulheres no Agro, coordenadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e ações do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
De acordo com a coordenadora de Formação Profissional e Promoção Social do Senar, Deimiluce Fontes Coaracy, a instituição incentiva a participação de mulheres em todas as ações por meio da universalização do acesso.
“No Senar sempre haverá oportunidades para mulheres que queiram adquirir e aprimorar suas competências profissionais e pessoais, pois temos um portfólio muito diversificado em todas as Administrações Regionais”, destaca.
Uma das ações é o programa Mulheres em Campo, para despertar e ampliar o protagonismo feminino na administração rural.
“Comercializamos esses produtos nas feiras e entregamos ao município por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Nosso objetivo é valorizar o produto da roça e da nossa comunidade e o curso do Senar foi de fundamental para o desenvolvimento e a organização da associação”, destaca Maria Quitéria.
Em Mato Grosso do Sul, a pecuarista Ana Nery Terra Souza, é uma das integrantes do GT Mulheres do Agro da CNA, criado para debater questões voltadas para a participação feminina na atividade agropecuária.
Ana é diretora financeira do Sindicato de Produtores Rurais de Maracaju (MS) e coordenadora do Núcleo de Mulheres da instituição. Além disso, a produtora compõe o Conselho Fiscal da Fundação MS.
Há mais de 50 anos sua família atua na criação de gado nelore para cria recria e engorda. “Podemos fazer grande diferença no agro e já fazemos isso, pois temos a oportunidade de multiplicar as nossas habilidades. É importante investir em inovação e na educação de nossos filhos e também daqueles que estão ao nosso redor”.
Algumas mulheres relatam algumas dificuldades no início. A dificuldade de acesso ao crédito para as mulheres era um desafio, segundo a produtora de açaí e cacau, Darlene Maria Pantoja, do município de Igarapé-Miri (PA).
Em 2014, quando foi realizado pela primeira vez, do total de participantes 32% mulheres e 68% homens.
Para conhecer os cursos do Senar disponíveis em seu Estado, entre em contato com o Sindicato de Produtores Rurais de seu município ou acesse:
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O Senar também disponibiliza cursos a distância no link: http://ead.senar.org.br/
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