3 de setembro de 2016

Dia de Campo Raízes do NE mostra como produtores podem aumentar produtividade de milho para silagem


Ascom Senar
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Papel do Senar é mostrar ao produtor que investir mais em tecnologia também gera mais retorno econômico, diz Gabriel Petelinkar (ao centro)

Papel do Senar é mostrar ao produtor que investir mais em tecnologia também gera mais retorno econômico, diz Gabriel Petelinkar, chefe do Dater (ao centro)

Sementes de boa qualidade e plantio bem feito são requisitos essenciais para garantir aumento de produtividade na produção de milho para silagem. A orientação é o do engenheiro agrônomo e consultor técnico da Invest Agrícola, José Humberto. No último sábado (3), ele e a equipe do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural da Paraíba (Senar/PB) apresentaram os resultados parciais de uma experiência com a semente VT PRO 3, resistente à várias pragas, durante o Dia de Campo – Raízes do Nordeste, na Fazenda Campo Formoso, município de Alagoa Grande. O evento encerrou as atividades do programa no Estado.

O programa que dá nome ao evento está sendo desenvolvido pela empresa Monsanto, que recebeu a demanda do governo federal. “Nós fomos desafiados a trazer para essa região do Nordeste uma tecnologia que, associada a boas práticas de manejo, teria condições de auxiliar no aumento de produtividade, mesmo sob condições de forte estresse hídrico típico da região. Topamos e estamos demonstrando nesse Dia de Campo que isso é possível”, explicou o gerente de relações governamentais da Monsanto, Pedro Palatnik.

Investimento em sementes com biotecnologia geram retorno financeiro e aumento de produtividade

Investimento em sementes com biotecnologia geram retorno financeiro e aumento de produtividade

A semente Agroceres 7088 VT PRO 3 é resistente à pragas como a largata-alfinete, que ataca a raiz do milho, também à largata-do-cartucho, largata-da-espiga e broca-do-colmo. “Essa tolerância à praga da raiz faz com que ela se desenvolva sem nenhum problema. O diferencial disso no mercado é o melhor enraizamento e consequentemente o desenvolvimento da planta e resistência à seca. É isso que estamos vendo e demonstrando neste Dia de Campo”, avalia o engenheiro e consultor José Humberto.

José Humberto

José Humberto

O plantio da semente foi feito dia 19 de maio de 2016 numa área de 0,7 hectares. No mesmo período, o proprietário da Fazenda onde está sendo desenvolvida a experiência fez o plantio convencional numa “área testemunha” de cerca de 9 hectares. A diferença no crescimento da planta e na qualidade da espiga é visível. Mesmo com o baixo índice de pluviosidade, a área cultivada com a semente transgênica irá produzir aproximadamente 53 sacas por hectares, com lucro líquido de R$ 830 para o produtor. Enquanto que a outra área quase deve gerar apenas 30 sacas.

Tecnologia utilizada na experiência, VT Pro 3, é resistente à pragas que atacam a raiz do milho

Tecnologia utilizada na experiência, VT Pro 3, é resistente à pragas que atacam a raiz do milho

Este ano choveu este ano cerca da metade do ideal para o ciclo do milho, que é de 530 milímetros. Em condições ideais, para o ciclo da região, a média de produtividade é de 80 sacas por hectare e lucro superior a R$ 3 mil. Para o produtor rural Marcelo Sena, dono da propriedade, os resultados demonstram que chegou a hora de adotar a tecnologia. “Sempre usamos aqui a ‘tecnologia dos nossos pais’, e agora vemos como a Pro 3 pode realmente melhor isso. A nossa expectativa é garantir o alimento do nosso gado de leite com a produção de silagem por meio dessas sementes”, sentenciou.

A conscientização do produtor sobre os benefícios do investimento em tecnologia e melhoria nas práticas de manejo são compromissos do Senar/PB que foi parceiro da Monsanto na realização dessa pesquisa. “Nosso papel é mostrar ao produtor que o manejo de produção, manejo de solo e investimento em semente compensam o investimento. Mesmo aumentando o valor do investimento, o retorno compensa. Fazer uma maior gestão do que podemos ter à mão é muito melhor do que trabalhar ignorando a tecnologia”, avalia o chefe do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do Senar, Gabriel Petelinkar.

 Formação profissional

Alunos do curso de Ciências Agrárias da UFPB participaram do evento

Alunos do curso de Ciências Agrárias da UFPB participaram do evento

Alunos do curso de Ciências Agrárias da UFPB participaram do Dia de Campo sob a coordenação do professor Adailson Souza. Ao longo da manhã, eles mantiveram uma interlocução com a equipe técnica no programa sobre as condições do plantio e as práticas adotadas. “A expectativa é que eles possam vivenciar a realidade que a universidade tem dificuldade de retratar”, resume o professor.

Além do uso da semente Pro 3, a Monsanto também orienta sobre o cuidado com a concorrência das plantas, atenção para velocidade do plantio, que deve ser lenta, além da adubação regular e da instalação de áreas de refugio com plantio tradicional para auxiliar no controle de pragas daninhas.

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