5 de novembro de 2021

Na COP-26, CNA/Senar mostra a produção sustentável no Brasil e discute implantação do Acordo de Paris


Ascom Senar
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Brasília (05/11/2021) Na primeira semana da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), a CNA participou de painéis, reuniões e debates para mostrar a produção sustentável da agropecuária brasileira e acompanhou, em Glasgow, na Escócia, as negociações do Acordo de Paris.

Na segunda (1), primeiro dia da Conferência, o vice-presidente da CNA e presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, destacou as iniciativas do setor para produzir com sustentabilidade e preservar o meio ambiente no painel “Políticas Públicas para Preservação e Recuperação Florestal”.

Em Glasgow, a CNA acompanha as negociações do Acordo de Paris e discute as ações de apoio, estrutura e implantação da iniciativa no Brasil. Os principais temas debatidos nessa primeira semana foram financiamento para as ações de adaptação e mitigação, a geração de energia com fontes alternativas e o mercado de carbono.

“Estamos participando de todas as salas de negociações, com enfoque no mercado de carbono que caminha para uma conciliação bem melhor do que na COP anterior”, afirmou Nelson Ananias Filho, coordenador de Sustentabilidade da Confederação.

“Porém, ainda faltam discutir os conceitos de adicionalidade, overall mitigation on global emissions (mitigação geral das emissões globais) e os ajustes correspondentes que ainda não foram resolvidos”, ressaltou.

Sobre o tema do financiamento, Nelson Filho disse que o debate focou no valor da contribuição que os países desenvolvidos terão que passar para implementação das metas do Acordo de Paris e para a reparação das perdas e danos causados pelas alterações climáticas nos países em desenvolvimento.

“Para o produtor rural é muito relevante o financiamento porque é através desse incentivo econômico que ele vai conseguir implantar ações de adaptação, mitigação, fazer o monitoramento, a verificação e o reporte dessas ações por meio de metodologias aplicadas, para que sejam aceitas dentro do Acordo de Paris.”

Outra pauta debatida foi a criação do Fundo de Adaptação prevista no artigo 6.4 (mercado voluntário de carbono) do Acordo de Paris. Segundo o coordenador de Sustentabilidade da CNA, a proposta discutida na COP é como o mercado de carbono pode contribuir destinando parte dos recursos para esse fundo.

O tema transparência também foi destaque na primeira semana de negociações da conferência do clima. Nelson Filho explicou que a sugestão dada foi unificar as metodologias para que sejam comparadas entre todos os países.

“Com isso, conseguiremos monitorar as ações relacionadas ao inventário e às comunicações do Brasil para que estejam cada vez mais alinhadas com as do mundo, fazendo um comparativo e mostrando o que vem sendo feito no País.”

Outro tema discutido foi a geração de energia por fontes renováveis. O coordenador de Sustentabilidade da CNA argumentou que essa também é uma pauta importante para o setor rural.

“É forma alternativa de renda, principalmente pela questão dos biocombustíveis, geração de energia eólica e solar. A agropecuária tem uma contribuição muito importante dentro da matriz energética no Brasil”.

Para saber mais sobre a participação da CNA na COP26, acesse a página especial da Conferência do Clima.

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