17 de março de 2023
Pecuarista adota técnicas de manejo alimentar com ajuda da ATeG e aumenta produção
Expedito Medeiros é produtor rural na fazenda São Bartolomeu, localizada em Santa Luzia, no Seridó paraibano, e durante dois anos recebeu a Assistência Técnica e Gerencial do Senar (ATeG) em sua propriedade.
“Tive o prazer de receber a Assistência Técnica e Gerencial do Senar em minha propriedade. O que me possibilitou melhorar tanto a parte agrícola, como zootécnica dos animais e resultou praticamente na duplicação de nossa produção de leite, isso foi muito importante já que a nossa fazenda é focada na produção leiteira”, diz o produtor.
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Antes da assistência o produtor já lidava com a bovinocultura e tinha um rebanho de 80 vacas, 60 delas em lactação, produzindo diariamente cerca 300 litros de leite. No entanto, tinha uma baixa produção de volumosos e déficit no manejo dessas áreas, o que o levava a comprar silagem e cevada úmida, elevando o seu custo de produção.
Com a chegada da ATeG na fazenda em 2020, o técnico de Campo do Senar, João Paulo e o produtor passaram juntos a trabalhar intensamente nessas áreas de produção, realizando a análise do solo, a adubação e instalando um sistema de irrigação na maior parte dessas áreas. Paralelo a isso começaram a plantar alguns hectares de palma forrageira e realizar um descarte programado de animais com problemas reprodutivos e de baixa produção.
“Em 2021 a quantidade de vacas total era inferior a 55 animais e tínhamos em média de 35 a 40 vacas em lactação produzindo de 300 a 350 litros de leite por dia, elevando a média por vaca em lactação para quase 10 litros. Isso aconteceu porque o rebanho passou a receber alimentação na quantidade correta, já que as áreas de volumosos, que antes eram insuficientes, passaram a suprir o rebanho”, comenta João Paulo.
Em dois anos de assistência, Expedito conseguiu dobrar sua produção de palma de 5 para 10 hectares, além de aumentar a quantidade de leite e o suporte alimentar para os animais, passou também a investir na genética animal para alcançar uma maior produção com uma quantidade de animais que o suporte forrageiro da propriedade atende e isso acabou gerando emprego para outras famílias que passaram a trabalhar na fazenda.
“Hoje, eu entendo que seja qual for a sua atividade rural, você deve pensar nela como uma empresa, pensando não só no lucro que vai ser gerado ali, mas também na possibilidade de geração de empregos que podem surgir a partir dela”, finaliza Expedito.
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