22 de julho de 2021

Presidentes da CNA, da Federação da Paraíba e ministra da Agricultura participam do lançamento do 10º Congresso Internacional de Palma


Ascom Senar
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Brasília (22/07/2021) – Os presidentes da CNA, João Martins, da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa/PB), Mário Borba, e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, participaram da abertura do evento de lançamento do 10º Congresso Internacional de Palma e Cochonilha, na quinta (22).

Ao dar as boas-vindas aos participantes, João Martins falou que a palma para o Nordeste é como um seguro igual ao que fazemos quando compramos um carro. “Não plantamos palma pensando que teremos uma seca, mas, se tivermos, nós estaremos prontos para não ter mais uma quebra brutal da produção como ocorreu há alguns anos.”

O presidente da Confederação afirmou ainda que “a pecuária no Nordeste precisa de sustentação porque, muitas vezes, as secas desestruturam todo o processo produtivo” e por esse motivo a palma “é extremamente necessária para a sobrevivência e para a continuidade da produção no semiárido”.

“Daremos todo o apoio ao Congresso. Já temos o programa Forrageiras para o Semiárido, em parceria com a Embrapa. Com um bom resultado desse programa, faremos uma grande pecuária no Nordeste. Estamos buscando suprir a falta de comida em determinados momentos com uma palma cada vez mais resistente”, disse.

O presidente da CNA finalizou sua fala dizendo estar orgulhoso, como nordestino, em reabrir a discussão sobre a palma no Nordeste.

O Congresso Internacional será realizado no período de 28 a 31 de março de 2022, em João Pessoa (PB), por meio da parceria entre Faepa/PB, Sociedade Internacional de Ciência Hortícola (ISHS) e Rede de Cooperação Técnica Internacional sobre a Palma da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO-ICARDA).

Mário Borba afirmou que houve muitos avanços na pesquisa sobre a planta no País nos últimos anos, principalmente depois do Congresso realizado em 2007, e que a edição de 2022 vai incentivar ainda mais o desenvolvimento da palma no semiárido nordestino.

“A base do rebanho nordestino é a palma, mas o fruto dela também tem outros usos e tudo isso passa a ser renda para o pequeno produtor do semiárido. Depois do Congresso em 2007, a palma vem tomando uma dinâmica bem maior no Brasil, com o aumento e qualidade da nossa pecuária.”

Segundo Borba, os principais estados produtores de palma no País são Bahia, Pernambuco, Sergipe, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte e Ceará. “Esperamos receber um número bem maior de participantes do que em 2007 porque temos um interesse muito grande no beneficiamento e plantio da palma e sabemos o quanto ela é útil para a região semiárida nordestina.”

A ministra Tereza Cristina destacou que é cada vez mais importante a difusão de tecnologia, principalmente para os pequenos produtores e pecuaristas do semiárido brasileiro. “Temos que estudar e difundir mais e também dar outros usos à palma, não só como ração, mas onde se tem maior valor agregado e possa dar mais renda para o agricultor do semiárido.”

Tereza Cristina afirmou ainda que pedirá a Embrapa para priorizar as pesquisas da palma, para que seja uma alternativa viável aos produtores da região.

“Contem comigo e com o Ministério que estará apoiando todas as iniciativas para fazer da pecuária do semiárido brasileiro cada vez mais forte, produtiva, gerando renda e dando dignidade para as pessoas que trabalham nessa região que é tão importante para o nosso País.”

O professor José Carlos Dubeux, presidente da Comissão Científica do 10º Congresso, explicou a importância da palma para a alimentação animal e a contribuição da planta para reduzir o consumo de água do rebanho em regiões onde o recurso é escasso.

“A palma desempenha um papel fundamental porque se adapta às regiões de clima quente e seco. Ela produz 20 toneladas de matéria seca por ano e 180 toneladas de água, que é um recurso escasso na região Nordeste. O animal que se alimenta da palma bebe menos água, ou seja, estamos transformando palma em leite e carne.”

Dubeux ressaltou que existe uma série de utilidades para a palma e diversos sistemas de produção e que, por isso, o congresso do ano que vem será importante para compartilhar esse conhecimento e desenvolver cada vez mais a palma no País.

O evento, que ocorrerá presencialmente em 2022 respeitando todos os protocolos de segurança, terá como foco os avanços na pesquisa e produção da palma e o compartilhamento dos resultados com a comunidade acadêmica internacional. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no link https://bit.ly/3eClMHp. A programação e mais informações sobre o evento estão disponíveis no endereço www.cactuscongress2022.com.

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