30 de outubro de 2012

SENAR-PB investe em treinamento de inseminação artificial


Ascom Senar-PB
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O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural da Paraíba (SENAR-PB), conveniado com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), vai recuperar e ampliar o centro de inseminação artificial de bovinos localizado no Campus de Sousa do IFPB.
Segundo o Chefe do Departamento de Educação Profissional (DEP) do SENAR-PB, Carlos Alberto Patrício da Silva, a intenção da parceria entre as duas instituições é ampliar a capacidade do centro. “O centro do campus de Sousa hoje só possui cinco troncos e a partir desta reforma passará a ter 10, ou seja, antes só podíamos ter cinco alunos por treinamento, agora dobraremos nossa capacidade”, explica.
Ainda segundo Patrício, o IFPB entrará com o material operacional e o SENAR-PB terá como missão a capacitação. “O instituto de Sousa fornecerá materiais como sêmen e o botijão de armazenamento do nitrogênio. O SENAR-PB ensinará aos alunos, através de instrutores devidamente capacitados, todas as técnicas para o procedimento”, comenta.
A expectativa é que, conforme informações do DEP, as obras sejam concluídas até o final de 2012 e que os treinamentos se iniciem no início do próximo ano.
Expansão
Além do centro de inseminação artificial de bovinos no município de Sousa, o SENAR-PB também está tentando firmar um convênio com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), através do Centro de Ciências Agrárias (CCA). “A pretensão é construir um centro de inseminação no município de Areia. Dessa forma, teremos dois polos para esse processo: um no sertão, no campus de Sousa do IFPB, e o outro no brejo”, afirmou Patrício, que revelou que o convênio em questão está em andamento e deve se concretizar em breve.
Inseminação
A inseminação artificial de bovinos é um processo utilizado para expandir e acelerar a produção de gado de corte e de pecuária de leite. A técnica também é usada na busca do melhoramento genético dos animais.
Segundo o chefe do DEP, a principal vantagem do procedimento é que não existe a necessidade de um reprodutor vivo. “Com esta técnica você pode evitar problemas de consanguinidade, já que pode mudar o sêmen de acordo com a matriz receptora. O material utilizado tem um custo viável e o criador vai, com certeza, ter animais com uma genética superior à dos obtidos num processo natural”, explica Patrício, que aponta a mão de obra como a principal dificuldade da inseminação.
“Eu vejo como empecilho para esta técnica a falta de mão de obra especializada, mas o SENAR-PB quer e vai justamente qualificar essas pessoas do campo e capacitá-las para a realização deste processo”, conclui ele.

Assessoria de Comunicação Social FAEPA/SENAR-PB
(83) 3048 6073/9988 6475