4 de junho de 2021

Sistema CNA/Senar e entidades entregam primeira doação de alimentos do Agro Fraterno


Ascom Senar
[addtoany]

Brasília (01/06/2021) – O Sistema CNA/Senar, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as entidades do Instituto Pensar Agro (IPA) começaram, na terça (1º), as ações do programa Agro Fraterno com a primeira doação de cestas de alimentos a famílias carentes dos municípios goianos de Luziânia, Cristalina, Cidade Ocidental, Novo Gama e Santo Antônio do Descoberto.

Também foi lançado o site do programa (www.agrofraterno.com.br), onde produtores, entidades e empresas poderão fazer os registros das doações.

O evento aconteceu em Luziânia, com a presença dos ministros João Roma (Cidadania) e Tereza Cristina (Agricultura); dos presidentes do Sistema CNA, João Martins, do IPA, Nilson Leitão; do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), deputado federal José Mário Schreiner, que esteve representando a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA); da primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado; do diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara; da gerente-geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella; do prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto, além de parlamentares, representantes de federações, de sindicatos rurais e autoridades estaduais e municipais.

No início da cerimônia, João Martins, que participou de forma virtual, afirmou que “o produtor rural brasileiro mostra mais uma vez sua responsabilidade com o Brasil e com seu povo. Neste momento de dificuldade que o mundo atravessa, o produtor continua a produzir alimentos para abastecer os brasileiros e mais de 1 bilhão de pessoas em quase 200 países. Mas dezenas de milhões de brasileiros estão passando fome no celeiro do mundo. Isso é inaceitável. Por isso estamos aqui”.

“Hoje a CNA e os produtores rurais começam a distribuir cestas para abastecer a população que perdeu a capacidade de adquirir o seu alimento. É a prova de nosso compromisso de reduzir a falta de alimento nas mesas dos brasileiros. A CNA e os produtores rurais sob liderança da ministra Tereza Cristina assumem a responsabilidade de também promover a distribuição aos mais necessitados. Esse é o nosso sentimento de responsabilidade e o nosso compromisso”, concluiu o presidente da CNA.

Ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

Ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

O Agro Fraterno é um movimento apoiado pela ministra Tereza Cristina e liderado pelo Sistema CNA/Senar, pela OCB e pelas entidades do IPA que se reuniram em uma corrente solidária para ajudar as famílias mais necessitadas atingidas pela grave crise gerada pela pandemia da Covid.
“O Agro Fraterno será o maior programa de entregas de cestas do Brasil. Vamos trabalhar para que façamos a entrega de 2 milhões de cestas apenas para começar,” disse a ministra Tereza Cristina. “Esse é meu desafio aqui hoje, vamos trabalhar com todos os municípios do Brasil. Com cada um ajudando, colaborando, nós poderemos diminuir o sofrimento das pessoas que passam fome do nosso País, que é tão rico e celeiro do mundo. Vamos todos juntos fazer do Agro Fraterno um grande movimento para aliviar o sofrimento dessas pessoas vulneráveis que vivem esse momento tão difícil”.
João Roma, ministro da Cidadania, reforçou a importância da união para levar alimento às populações mais vulneráveis e destacou a liderança do presidente da CNA, João Martins, para transformar a vida e ajudar o brasileiro a superar o momento de dificuldades.
“Esse é o momento da união das várias facetas do nosso Brasil, onde a capacidade de solidariedade de cada de nós tem que aflorar. A somatória de esforços é fundamental se quisermos estender a mão para a população em vulnerabilidade”, afirmou o ministro.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), deputado federal José Mário Schreiner, afirmou que, assim como o agro contribui para o País com produção de alimentos, geração de empregos, exportações e divisas, também respondeu positivamente aos mais vulneráveis que precisam de apoio.

Presidente da Faeg e deputado federal, José Mário Schreiner.

Presidente da Faeg e deputado federal, José Mário Schreiner.

“É o momento que precisamos comemorar essa iniciativa da ministra e das entidades do setor agropecuário que buscaram a responsabilidade também para o agro. É o momento de fazermos um apelo e dizer que a questão social é nossa também. Vamos abraçar essa causa e, se cada um de nós contribuir, diminuiremos a necessidade dos que precisam de alimentos”.
Nessa primeira doação, foram entregues 5.000 cestas de alimentos com arroz, feijão, açúcar, óleo de soja, sal, macarrão, molho de tomate, flocos de milho, macarrão instantâneo, fubá, café, farinha de mandioca, sardinha em lata e leite em pó. As pessoas selecionadas para receber as primeiras cestas de alimento foram escolhidas dentro dos critérios de vulnerabilidade social definido pelas secretarias municipais de Desenvolvimento e Cidadania.
Para a primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado, que representou o governador do estado, Ronaldo Caiado, o agro se mostrou solidário ao atender aos mais necessitados. “Quem tem fome tem pressa. Em Goiás temos 2 milhões de pessoas que vivem em vulnerabilidade. O que estamos vendo aqui é o agro estendendo a mão e demonstrando que está preocupado com essas pessoas. Faço reverência ao agro, setor que tenho honra em fazer parte”.

Diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, e a primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado, entregam a cesta à Antônia Batista de Jesus.

Diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, e a primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado, entregam a cesta à Antônia Batista de Jesus.

Durante o evento, houve a entrega simbólica de cestas para duas famílias de Luziânia. O diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, fez a entrega à Antônia Batista de Jesus, uma das beneficiadas pelo programa. “A ideia é estimular para que cada um, ao seu jeito, possa fazer doações e ajudar as populações carentes. Iremos consolidar as doações no nosso portal para conseguirmos mensurar o tamanho do esforço do agro”, afirmou o diretor-geral.
Nilson Leitão, presidente do Instituto Pensar Agro (Ipa), disse que cada doação receberá um selo e, por meio dele, será possível somar a contribuição do setor. “O agro já responde muito forte pela economia brasileira, mas o agro também é social, é coração. O produtor sabe muito bem como vive cada município. Com isso, nós vamos colocar um selo em cada doação para fazermos a soma do que o agro contribuiu para ajudar o Brasil nesse momento de pandemia”.
O prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto (DEM-GO), agradeceu a oportunidade de receber o Agro Fraterno no município. “Não víamos a hora de ele chegar para colaborar com a população que se encontra em uma zona de vulnerabilidade, pois muitas famílias do município nos procuram em busca de alimentos porque não têm o que comer”.
Beneficiados – Maria de Lourdes Rocha Ferreira é moradora de Luziânia e vive com a ajuda do benefício de um salário mínimo que é dado à filha, portadora de uma doença genética rara chamada fenilcetonúria, que prejudica o metabolismo de proteínas no organismo. Ela dedica todo o tempo aos cuidados com a primogênita e às vezes conta com o apoio das outras filhas e do irmão. “Vamos ajudando um ao outro como podemos”.
A cesta do Agro Fraterno, segundo ela, não poderia vir em um momento mais oportuno para aliviar as dificuldades em tempos de pandemia. “Vem em boa hora. Estamos precisando e é muito bom saber que há pessoas que lembram da gente”, diz Maria.
Sentimento compartilhado por Antônia Batista de Jesus, outra beneficiada pelo programa e que também vive com a ajuda do benefício concedido ao filho especial. “Vivo 24 horas para ele”. Ela não trabalha e conta com doações de conhecidos e vizinhos. Mas ela não perde a fé. “Quero ter minha casa e sair do aluguel. Assim como Deus tocou o coração dessas pessoas para doar alimentos, que toque o coração de alguém para ter minha casa”.

Ministros João Roma, da Cidadania, e Tereza Cristina, da Agricultura, entregam cesta de alimentos à Maria de Lourdes Rocha.

Ministros João Roma, da Cidadania, e Tereza Cristina, da Agricultura, entregam cesta de alimentos à Maria de Lourdes Rocha.

E sua esperança é de que esse tipo de iniciativa como o Agro Fraterno chegue a outras pessoas necessitadas. “Temos de agradecer e tomara que outras pessoas recebam essa ajuda, porque tem muita gente precisando. Tudo aumentou. A situação está difícil. A pandemia está horrível para todos. E assim como eu, tem muitas pessoas com dificuldade. Se eu tivesse condições, também doaria para quem precisasse”.
Antônia, a exemplo de Maria de Lourdes, também não deixa de acreditar em um horizonte melhor daqui para frente. “A esperança é a última que morre. Que Deus toque o coração de mais pessoas para ajudar quem precisa”.

 

Programa – O Agro Fraterno é voltado para a participação de produtores, empresas e entidades ligadas ao setor, que podem fazer a adesão de forma voluntária. As doações são livres e podem ser feitas tanto com cestas de alimentos, recursos ou alimentos, de acordo com a opção dos doadores. O critério para receber a cesta segue os quesitos sociais do Ministério da Cidadania.

O doador poderá registrar sua doação. Basta entrar no site e fazer seu cadastro. Além das informações, o doador poderá colocar fotos, vídeos, matérias ou outros materiais que julgar importante para comprovar a doação.

Veja mais fotos do evento

Assessoria de Comunicação CNA
Telefone: (61) 2109-1419
flickr.com/photos/canaldoprodutor
cnabrasil.org.br
twitter.com/SistemaCNA
facebook.com/SistemaCNA
instagram.com/SistemaCNA
facebook.com/SENARBrasil
youtube.com/agrofortebrasilforte